Detalhe da Obra : PINHEIRO, Thiago. A (des)ilusão de uma justiça restaurativa: um estudo de caso no juizado de violência doméstica contra a mulher de Maceió. 1. ed. Rio de Janeiro (RJ): Lumen Juris, 2022. 136 p. ISBN 978-85-519-2009-1. Atenciosamente, Ficha:Visualizar MARC:Visualizar Referência/ABNTDublin CoreRegistros relacionados Tipo: Livro Título: A (des)ilusão de uma justiça restaurativa : um estudo de caso no juizado de violência doméstica contra a mulher de Maceió Responsabilidade: Pinheiro, Thiago Autoria Principal: Pinheiro, Thiago, Autor Ano: 2022 Edição: 1. ed. Imprenta: Rio de Janeiro (RJ) : Lumen Juris, 2022 Descrição: 136 p. ; 21 cm. Idioma: Português Suporte: Papel ISBN 978-85-519-2009-1 Assunto: 1. Justiça restaurativa 2. Violência contra a mulher 3. Processo penal Documentos: Notas: Notas Gerais: Inclui bibliografia.Nota conteúdo: Honrado estou com o convite para apresentar o livro em que meu precioso amigo Thiago invade o direito através da academia marco em sua vida e nas letras jurídicas. O olhar que vem da obra de Thiago está fundada na dúvida, na serena denúncia, na desconfiança ( ... essa filosofia chama a si mesma: a arte de desconfiar (Nietzsche, 34(196), abril-junho de 1885). Thiago, sobriamente, aponta alguns mal-estares que cercam o discurso que tenta legitimar, no âmbito penal, a justiça restaurativa, como possibilidade de superar a des-vida que a realidade violenta impõe ao humano! Todavia, a conclusão que ele alcança não está dirigida ao mero e pueril discurso próprio dos não-criadores indica onde está a dor, porque o valor justiça está presente como pano de fundo de todo direito que se pensa democrático. Talvez esse o maior problema da justiça restaurativa o local onde está residindo: o campo penal, o discurso penal, a fala penal, a palavra penal. Aí a conclusão preciosa de Thiago: o local do consenso, do diálogo, da bondade, é outro, muito outro: anos luz de distância daquilo que tem por objetivo a cadeização da vida. Não se salva a vida no local destinado a não-vida o sistema penal, os agentes públicos que nele atuam têm, faz séculos, olhar carcerizante, desumano, cuja atuação não é destinada (ainda, talvez nunca) à busca de diminuir a dor, mas de agudizá-la, o que gera aquilo que o autor denuncia. Ora, se tudo assemelha-se mais ao modelo de práticas terapêuticas que se abandone a ideia de transformar o penal como possível superador do sofrimento das pessoas. Como imaginar prática terapêutica (lugar do puro ouvir e falar, do acolhimento, de compreensão do outro e de sei-mesmo) sob o frio e cruel manto penal e de sua ameaça constante? Thiago vai ao cerne merece ser lido atentamente! Boa leitura! Amilton Bueno de Carvalho, ex-desembargador do TJRGS, outono de 2022. ui-button 0 ui-button 0 Avaliação 0Sua avaliação 001 4622 003 005 240624184200.0 006 007 008 240624s2022#### ##### r # por 020__ |a 978-85-519-2009-1 041__ |a 044__ |a 080__ |a 343.9 093__ |a 343.9 |b P654( |c 1. ed. 100__ |a Pinheiro, Thiago |e Autor 24512 |a A (des)ilusão de uma justiça restaurativa |b um estudo de caso no juizado de violência doméstica contra a mulher de Maceió |c Pinheiro, Thiago 250__ |a 1. ed. 260__ |a Rio de Janeiro (RJ) |b Lumen Juris |c 2022 300__ |a 136 p. |c 21 cm. 500__ |a Inclui bibliografia. 505__ |a Honrado estou com o convite para apresentar o livro em que meu precioso amigo Thiago invade o direito através da academia marco em sua vida e nas letras jurídicas. O olhar que vem da obra de Thiago está fundada na dúvida, na serena denúncia, na desconfiança ( ... essa filosofia chama a si mesma: a arte de desconfiar (Nietzsche, 34(196), abril-junho de 1885). Thiago, sobriamente, aponta alguns mal-estares que cercam o discurso que tenta legitimar, no âmbito penal, a justiça restaurativa, como possibilidade de superar a des-vida que a realidade violenta impõe ao humano! Todavia, a conclusão que ele alcança não está dirigida ao mero e pueril discurso próprio dos não-criadores indica onde está a dor, porque o valor justiça está presente como pano de fundo de todo direito que se pensa democrático. Talvez esse o maior problema da justiça restaurativa o local onde está residindo: o campo penal, o discurso penal, a fala penal, a palavra penal. Aí a conclusão preciosa de Thiago: o local do consenso, do diálogo, da bondade, é outro, muito outro: anos luz de distância daquilo que tem por objetivo a cadeização da vida. Não se salva a vida no local destinado a não-vida o sistema penal, os agentes públicos que nele atuam têm, faz séculos, olhar carcerizante, desumano, cuja atuação não é destinada (ainda, talvez nunca) à busca de diminuir a dor, mas de agudizá-la, o que gera aquilo que o autor denuncia. Ora, se tudo assemelha-se mais ao modelo de práticas terapêuticas que se abandone a ideia de transformar o penal como possível superador do sofrimento das pessoas. Como imaginar prática terapêutica (lugar do puro ouvir e falar, do acolhimento, de compreensão do outro e de sei-mesmo) sob o frio e cruel manto penal e de sua ameaça constante? Thiago vai ao cerne merece ser lido atentamente! Boa leitura! Amilton Bueno de Carvalho, ex-desembargador do TJRGS, outono de 2022. 650__ |a Justiça restaurativa 650__ |a Violência contra a mulher 650__ |a Processo penal 85641 |u https://alexandria.dpu.def.br/Arquivos/arquivosAnexo/1719254710847ba41d2c9-1f5a-4eb8-851f-e6edd712a6209788551920091_W_(1).jpg |x capa PINHEIRO, Thiago. A (des)ilusão de uma justiça restaurativa: um estudo de caso no juizado de violência doméstica contra a mulher de Maceió. 1. ed. Rio de Janeiro (RJ): Lumen Juris, 2022. 136 p. ISBN 978-85-519-2009-1. title (des)ilusão de uma justiça restaurativa creator Pinheiro, Thiago, Autor subject Justiça restaurativa subject Violência contra a mulher subject Processo penal publisher Lumen Juris date 2022 type Livro format 136 p. ; 21 cm. identifier 978-85-519-2009-1 language por Exemplar(es):Enviar emailN.A.BibliotecaLocalização FísicaSeçãoColeçãoSituaçãoData Devolução99141Biblioteca Dr. Benedito Gomes Ferreira / ENADPU343.9 P654a 1. ed. 2022 Disponível Enviar e-mail com informações do título no formato selecionado. ABNT MARC21 MARC XML Dublin Core XML Digite uma mensagem: Informe um email válido: Enviar E-mail Comentários ( 0 ) Resenhas ( 0 ) VoltarImprimirPágina Inicial